quarta-feira, 28 de março de 2012

Insônia

Me deu insônia então decidi vir escrever isso aqui, bom espero que gostem.


 Em uma noite fria de novembro uma garota com insônia andava pela nova casa. Seus pais recém haviam comprado a casa. As caixas espalhadas pela casa a deixavam com a impressão de que ela era menor do que de fato era. A cada passo que a garota dava o coração dela batia mais forte. Ela morria de medo de assombrações e essa coisas, e ela não era nem um pouco boba, ela sabia que espíritos amavam assombrar casas velhas. Bom, aquela pertencera a sua avó, hoje falecida. Pronto! Mais um motivo para aquela casa ser assombrada, sua avó havia morrido lá.
 Quando seu coração já estava a mil, com essas possibilidades um ruído e ouvido vinham lá do andar de baixo. Parecia que alguém havia pisado em uma parte solta do assoalho de madeira antiga. Agora ela quase enfartara.
   -Porque você está acordada ainda? Já são duas da manha? – disse a voz suave de sua mãe.
 Ufa! Ainda bem, era apenas sua mãe. E ela uma garota boba de 13 anos quase se matando de medo de coisas que ela já sabia que não existiam. Ela sorriu para si mesma e pensou “boba você é realmente muito boba”, então ela sorriu para mãe dela que estava parada no meio da escada.
   -Estou com insônia mamãe!- disse a garota bocejando.
   -Viu você está com sono sim! Vá agora para cama Isabel! – mandou a mãe.
 Isabel nem havia notado, mas já estava com sono mesmo, andou vagarosamente até seu quarto. Fechou a porta, ligou a luz, deu uma olhada no ambiente, desligou a luz, deitou em sua cama, se cobriu.
 Aquilo tudo era idiotice de sua cabeça, como ela era boba. Ela sorriu e virou-se se aconchegando mais. Sua avó morara ali a vida inteira, ela amava o cheiro de rosa de sua vovó querida, e o jeito que ela dizia “durma bem meu anjo”.
 Isabel fechou os olhos e sorriu em meio as lembranças de sua avó, ela até parecia estar sentindo o cheiro dela.
   -Durma bem meu anjo!
 A garota abriu os olhos e viu a sua avó, com uma cara demoníaca que vez todos os pelos de seu corpo se arrepiarem. Ela soltou um grito agudo.


 No outro dia Lena não achou nem vestígios de sua única filha, Isabel. A última vez que ela fora vista foi na noite que ambas tiveram insônia.

Um comentário: